Convido o leitor para uma reflexão a respeito da importância do dia seguinte…
De vez em quando paramos e fazemos profunda reflexão sobre nossas vidas. Avaliamos em que ponto estamos e o que precisamos fazer para corrigir rumos e definir mais objetivamente quais são nossas verdadeiras prioridades.
É certo que temos, cada vez mais, prioridades e obrigações. E isso nos coloca no centro do furacão, que é nosso dia a dia sobrecarregado de tarefas. Um verdadeiro redemoinho. Tarefas às vezes enlouquecedoras, porque não nos permitem ver corretamente o que está acontecendo e embotam nosso discernimento.
Por isso, é indispensável que paremos por algum tempo para reavaliarmos a importância do momento seguinte, do próximo dia.
Reflexão no dia seguinte
Hoje é o dia seguinte de uma grande celebração cívica que aconteceu ontem, dia de nossa independência, o magnífico 7 de setembro. Milhões de brasileiros foram às ruas celebrar nossa independência.
Mas o momento atual exige que reflitamos sobre nossa situação pessoal e questionemos se somos realmente independentes.
É claro que faço uso de uma metáfora, mas tem muito a ver.
Pois há no ar um clima propício para avaliarmos nossa autoestima e capacidade de realizarmos nossos projetos mais importantes e indispensáveis para construirmos nosso futuro soberanamente.
Para tanto, precisamos parar por algum tempo; cada pessoa sabe de quanto tempo precisa para reescrever seus projetos e redefinir prioridades.
Mas é urgente que faça isso aproveitando a onda de mudanças que está em curso.
Portanto, devemos, além de respirar fundo e agradecer pela vida e por todas nossas realizações e conquistas, realinhar prioridades.
O que é, de fato, necessário mudar em nossa agenda e colocar em primeiro lugar?
Evidentemente muita coisa mudou nessas últimos meses e semanas.
Mas nossa bússola interna nos cobra redirecionamento e atualizações. Façamos isso, então.
Para ouvir a bússola interna
Como fazer isso?
Ora, se respirarmos profundamente e meditarmos um pouco, descobriremos que o que realmente precisamos fazer é conseguir condições para realizar aquele projeto que realmente nos fará felizes e nos trará contentamento, além de gratificações materiais.
Nem sempre é dinheiro o que mais precisamos. Claro que é muito importante ter esse combustível para nos movimentar e fazermos circular nossas atividades e projetos.
Mas, precisamos de conexões com pessoas e instituições e reconhecimento pelo que realizamos e vamos produzir ainda.
E isso exige planejamento, não só de nossa agenda de horários e atividades, mas aprimoramento pessoal de nossas habilidades técnicas, emocionais, espirituais e físicas.
É indispensável que nos tornemos especialistas em atividades indispensáveis à economia e ao nosso círculo de relacionamento. E nos tornemos realmente empreendedores.
Os desperdiçadores de tempo
O que quero dizer com isso é que precisamos descartar atividades e tarefas que nos coloquem no quadrante do desperdício de tempo; ou seja, precisamos evitar executar tarefas inúteis e que não trazem resultados reais para nossa vida.
Nossa bússola interna nos cobra caro por essas perdas de tempo.
Afinal, aproveitar o tempo produtiva e satisfatoriamente é uma poderosa estratégia de vida, pois tempo desperdiçado é vida perdida.
E a bússola está sempre pulsando, embora nem sempre percebamos suas manifestações.
Isso ocorre pela sobrecarga de atividades e tarefas submetidas à agenda e a horários que somos obrigados a cumprir para atender interesses de terceiros.
A principal agenda é a nossa
No entanto, a principal agenda é a nossa. A agenda existencial, aquela que definimos muito intimamente, mas não conseguimos implementá-la devido a todos os obstáculos impostos pela vida em sociedade.
É claro que viver em sociedade é, não só gratificante, como necessário. Mas precisamos priorizar o que é realmente relevante para nossa própria vida.
Por isso, essas decisões são, muitas vezes, difíceis de serem tomadas.
Afinal, há sérios riscos em abandonar o que está solidificado pela rotina, pelas obrigações e pelas ocupações diárias.
Além disso, ainda somos induzidos a buscar mais obrigações e tarefas, porque queremos ajudar e agradar aos outros, tudo isso em detrimento de nossos projetos pessoais.
O momento da mudança
Mas o momento de mudar é esse, quando há excessiva sobrecarga de obrigações e poucas compensações.
Pois as consequências desse redemoinho alucinado de atividades, obrigações e tarefas são o estresse, a depressão, a tristeza e muitas doenças fatais.
Esses sofrimentos muitas vezes são utilizados de forma inconsciente para justificar nossa incapacidade de mudar e reordenar nossas prioridades.
Portanto, é preciso lutar e vencer essa terrível batalha e liberar tempo para realizar nossos verdadeiros projetos pessoais.
Portanto, o dia seguinte é hoje.
Precisamos aproveitar o clima de esperança coletiva que está no ar e refazer nossa agenda de prioridades e tomar uma atitude real de mudança no nosso jeito de agir.
Aproveite o momento e tire da gaveta aquele projeto que guardou para quando tivesse tempo.
O tempo é agora. Tudo está mudando. Desde a percepção do tempo até o clima e a economia.
Muitas oportunidades se apresentarão, mas é preciso ter olhos para ver.
Abra suas janelas internas e perceba que o tempo passa como um sopro, ou um piscar de olhos.
O momento presente é o de mudança, redefinição de prioridades e tomada de atitudes.
Muitas vezes de forma radical, mas necessária! Oss
Por: Dr Antônio Testa, cientista político, sociólogo/UNB
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