Jiu-Jitsu, o caminho da arte suave. A história do Jiu-Jitsu, assim como de outras artes marciais de origem milenar, não consegue precisar quem foi o primeiro, o criador, aquele que primeiro desenvolveu a técnica.
Isso provavelmente ocorre porque a origem da formação de agrupamentos de seres humanos ocorreu para facilitar a sobrevivência, mas nestes contextos, os atritos e as disputas sempre foram comuns.
Aliás, a natureza social e política própria do ser humano, ao mesmo tempo em que permite a ele se adaptar a contextos complexos, organizar-se e buscar a defesa de interesses comuns, também facilita a disputa por espaços de poder.
Essas buscas de interesse quando encontram resistência de outros da mesma espécie, muitas vezes resultam em conflitos mortais.
Assim, em uma sociedade complexa, embora a finalidade seja a sobrevivência e a coexistência harmônica, esse impulso associativo nem sempre inibe as disputas políticas.
Dessa forma, quando o Mitsuyo Maeda, conhecido como Conde Koma, veio ao Brasil e ensinou Carlos Gracie técnicas de defesa pessoal, começou a mais importante fase do jiu-jitsu mundial, depois de sua criação.
Isso porque na sucessão de episódios, as técnicas inicialmente aprendidas por Conde Koma, na escola Jigoro Kano, chegaram ao conhecimento de um rapaz franzino, mas genial chamado Hélio Gracie.
Talvez para isso sejam feitos os gênios.
Eles têm a capacidade de transforma algo simples em algo excelente, ou fazem com que uma técnica complexa se torne uma técnica compreensível e extremamente poderosa quando praticada da forma certa.
Portanto, a genialidade de pessoas como Hélio Gracie podem encontrar outros talentosos e hábeis lutadores, como Rickson Gracie, para tornar a prática do que era poderoso, extraordinário.
Desta forma, um dos sinais que uma arte encontrou um gênio é a continuidade do desenvolvimento dos seus ensinos.
A cada novo praticante, a cada novo amante da modalidade, o jiu-jitsu pode ir se tornando ainda mais eficiente.
Porém, é no encontro da modalidade com a genialidade que ocorre um salto quântico.
Como artista marcial, meu desejo é que surjam novos gênios.
No Programa ALTA PERFORMANCE desta semana, entrevistaremos um dos professores que se dedicaram ao ensino da arte suave em Brasília.
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