LULA TENTA MELHORAR POPULARIDADE COM TAXAÇÃO E ACUSAÇÕES A TRUMP
Lula chama Trump de “ditador” e provoca o presidente
Inicialmente, o presidente Lula desde a campanha eleitoral de Trump, adotou tom beligerante: chamou Trump de “ditador” em pronunciamentos, criticou sua postura e, recentemente, defendeu o fim da desdolarização entre os países do BRICS — postura que tensionou ainda mais as relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos.
Estratégia eleitoral: campanhas nacionalistas
Em seguida, conforme apontado pela Revista Oeste, o cientista político Elias Tavares ressalta que Lula “se apega à alta das tarifas na busca de reverter baixa popularidade” . Ou seja, celebra a taxação como ferramenta política para criar uma imagem de defensor nacionalista, na tentativa de encobrir a crise econômica doméstica e a queda de apoio popular.
A esperança de resgatar apoio ao se colocar como defensor nacionalista revela a tática do presidente: ele ergue um inimigo externo para desviar a atenção de graves crises internas – econômica e fiscal – que afligem o país.
A campanha que o governo Lula lançou para tentar recuperar popularidade diante do “tarifaço” de Trump se chama “O Brasil é dos brasileiros”, também conhecida como “Brasil soberano”. Idealizada pela SECOM, liderada pelo ministro Sidônio Palmeiras, a campanha veiculou vídeos, jingles, posts em redes sociais e peças em rádio e TV nas noites após os intervalos de novelas como “Vale Tudo”.
Objetivos por trás da campanha
-
Criação de narrativa nacionalista
Por meio do slogan “O Brasil é dos brasileiros” e do mote “Brasil soberano”, busca-se posicionar Lula como guardião dos interesses da população, contrapondo-se à política externa americana — e ainda capitalizando politicamente o conflito tarifário. -
Colocar a culpa nos Estados Unidos
Ao reforçar a ideia de “não baixar a cabeça para outros países”, Lula tenta elevar Trump ao status de adversário externo para desviar o foco de problemas internos, como a queda de popularidade e falhas na gestão econômica. -
Reforço midiático paralelo a programas sociais
A campanha foi estruturada para destacar isenção do IR, programas sociais (Farmácia Popular, Pé‑de‑Meia) e a defesa de “nacionalismo brasileiro” em blocos publicitários bem coordenados.
A campanha “O Brasil é dos brasileiros” / “Brasil soberano” é um movimento estratégico do governo Lula para reforçar sua imagem de defensor nacional frente aos efeitos econômicos causados pela taxação americana. Mas, independentemente do apelo emocional, a iniciativa revela uma manobra política que utiliza a tensão internacional como cortina de fumaça para os reais desafios internos — queda de popularidade, fragilidade fiscal e gestão controversa do estado. Se a campanha terá efeito duradouro para reverter o desgaste político, isso está em aberto.
Lula admite falência fiscal em 2027
Recentemente, o jornalista William Waack, na CNN Brasil, relatou que o governo Lula já admite que, em 2027, não haverá espaço fiscal para despesas essenciais, configurando déficit permanente .
William Waack ressaltou ainda que Lula tem adiado cortes e ajustes, priorizando medidas populares para se favorecer eleitoralmente. Tal atitude imprime irresponsabilidade fiscal e falta de planejamento de longo prazo.
Parlamentares criticam política externa irresponsável
Diversos parlamentares denunciaram a escalada prática:
-
O deputado Filipe Barros (PL‑PR) acusou Lula de ser o “autor” da taxação, apontando que ele “quer que o país seja taxado… para arranjar um culpado externo pelo seu próprio desastre econômico” .
-
Luiz Philippe (PL‑SP) afirmou: “Um governo que desafia forças organizadas sem preparo […] cava a própria instabilidade” .
-
Gilson Marques (Novo‑SC) advertiu: “Em briga de elefante, quem sofre é a grama — e a grama é o povo”, e acusou Lula de “excesso de autoestima” ao desafiar os EUA.
Esses alertas consolidam a crítica de que Lula prefere criar um “inimigo externo” (Trump) a enfrentar seus próprios erros de gestão econômica.
Argentina avança onde Lula erra: exemplo de responsabilidade
Em sharp contrast, a Argentina sob Javier Milei, ao reorganizar as contas públicas e restaurar superávit, negociou isenções com os EUA — evitando tarifas sobre cerca de 100 produtos (como vinho, limão, algodão), enquanto apenas os setores estratégicos (aço e alumínio) permanecem sujeitos à sobretaxa.
Esse êxito foi possível pelo alinhamento ideológico e diplomático de Milei com Trump, e por articular tratativas com o secretário de Comércio americano, garantido que a Argentina não fosse penalizada pelo pacote tarifário de agosto.
Portanto, enquanto Argentina protege a sua competitividade com pragmatismo e planejamento, o Brasil — sob Lula — opta pelo confronto e pela politização do comércio.
Consequências concretas para o Brasil
De modo pragmático, a taxação de 50% imposta pelos EUA, motivada por retaliações à postura de Lula, afeta diretamente:
-
Exportadores, com quedas e interrupções de vendas;
-
Agroindústria, pesca e manufaturas brasileiras;
-
O mercado financeiro, refletindo-se na queda do Ibovespa e na alta do dólar.
De modo pragmático, a taxação de 50 % impactou diretamente a economia doméstica, como demonstrado pela queda do Ibovespa e a valorização do dólar. Lula, ao incentivar esse embate, assume o risco de perda de investimentos e isolamento do Brasil no mercado global.
A Taxação já está custando caro
Por fim, a conduta de Lula revela uma estratégia voltada para ganhos populistas imediatos, auferidos à custa da economia e da credibilidade internacional do Brasil.
Enquanto a Argentina adota pragmatismo e constrói parcerias que geram resultados concretos, o Brasil segue mergulhado no improviso ideológico, com finanças públicas frágil e risco crescente. A pergunta que fica é simples: até quando a retórica prevalecerá sobre a responsabilidade fiscal e diplomática?
Por fim, o que se observa é um presidente que usa a tensão internacional para tentar se fortalecer politicamente, negligenciando o bem-estar econômico do país. Chamar Trump de “ditador”, defender o fim do dólar nos Brics e utilizar politicamente a taxação americana que penaliza o Brasil, revela inabilidade política em nível internacional e falta de foco nas reais necessidades da nação.
Lula segue apostando em populismo, com cortes de gastos postergados até 2027, quando ele mesmo já admite não ter caixa para honrar compromissos públicos. Até lá, sob sua gestão, o Brasil seguirá pagando a conta – tanto no âmbito doméstico quanto internacional.
Conclusão: A retórica beligerante de Lula pode até atrair aplausos momentâneos para os seus pares e para os incautos, mas, no médio e longo prazo, tende a custar caro – em tarifas, isolamento e deterioração fiscal. O tema exige atenção da sociedade, dos políticos e dos agentes econômicos.
Confira outros tópicos que podem lhe interessar e acompanhe os vídeos no Canal Alta Performance.
Assine o canal alta performance e assista a outras séries e entrevistas sobre alta performance, autoconhecimento e muito mais. Inscreva-se!
Confira outros posts do blog alta performance:
- Como Construir Riqueza aos 60 anos: https://blogaltaperformance.com.br/planejamento-financeiro-como-se-organizar-financeiramente-em-tempos-dificeis/
- Como se Organizar em Tempos de Desafios Econômicos: https://blogaltaperformance.com.br/planejamento-financeiro-como-se-organizar-financeiramente-em-tempos-dificeis/
- Análise Crítica da Política Econômica Brasileira: https://blogaltaperformance.com.br/analise-critica-da-politica-economica-brasileira/
- Você quer se conhecer melhor, reflita neste texto e compartilhe: https://blogaltaperformance.com.br/como-se-tornar-a-pessoa-que-quer-ser/
- A Primeira Regra da Vida de Jordan Peterson: https://blogaltaperformance.com.br/costas-eretas-ombros-para-tras/
- Por que a forma tradicional de administrar o tempo não funciona? O que você precisa saber: https://blogaltaperformance.com.br/saber-contextualizar-e-a-resposta-para-priorizar/
- Será que você está racionalizando sua inércia: https://blogaltaperformance.com.br/racionalizar-a-inercia/
- Conheça e siga nossos Canais nas Mídias Sociais. Interaja e fale conosco pelos nossos perfis e saiba das novidades em primeira mão.