MARCO RUAS: Como um campeão é forjado

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Quando falamos do lutador Marco Ruas, nos referimos a um campeão forjado, dedicado ao conhecimento de variadas artes marciais e lutas com o objetivo de tem competência técnica e mental para vencer as mais desafiantes lutas.

O Início nas Artes Marciais

Por Carlos Eduardo Nogueira Loddo,  pesquisador da história das lutas no Brasil.

Marco Antônio de Lima Ruas nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de janeiro de 1961.

Nos inícios dos anos 1970, sendo um menino bastante agitado, foi encaminhado para o primo de seu pai, o hoje Kodansha de judô, Vinicius Ruas Ferreira da Silva, à época, proprietário da Academia Saga, no Flamengo.

Além do judô com o primo (carinhosamente, “tio”) Vinícius Ruas, Marco Ruas treinou diversas modalidades ali praticadas, todas elas com estrelas-de-primeira-grandeza:

  • taekwondo (com os Mestres Woo Jae Lee e com o campeoníssimo Rodney Américo dos Reis),
  • boxe (com Mestre José da Santa Rosa)
  • capoeira (com o Mestre José Tadeu Carneiro Cardoso, o famosíssimo Mestre “Camisa”);
  • karatê Shotokan na Academia Kobukan, do Mestre Yasutaka Tanaka, onde praticou makiwara, sob orientação do campeoníssimo Ronaldo Carlos da Silva.

Mais tarde, viria a mergulhar nas experiências marciais que dariam rumo definitivo à sua vida.

Primordialmente, nos clubes Santa Luzia e Boqueirão, conheceu a luta livre, com os Mestres Fausto e Carlos Brunocilla; e na Academia Naja, foi introduzido pelo Mestre Flávio Molina, ao muay-thai ou “boxe tailandês”, especializando-se nos seus fortes low-kicks.

Um campeão forjado

Então, por conta dessa experiência eclética, quando o vale-tudo retornou ao Rio de Janeiro, no embate entre a Academia Naja e os alunos dos Gracie em 1984, obteve um glorioso empate, em nome do boxe-tailandês (mas usando tanto esta arte, quanto a luta livre), contra o forte discípulo de Carlson Gracie, Fernando Pinduka.

Em seguida, prosseguiu treinando tudo isso e agregando a luta olímpica, no intuito de “decidir se a luta iria ou não para o chão”, desta vez, com o Mestre Roberto Leitão, que era também um grande expert em luta livre e o acompanhou em diversas das suas vitórias.

Vitória no UFC

Sua gloriosa carreira internacional foi inaugurada no UFC VII, em 08 de setembro de 1995, quando foi o segundo brasileiro (depois de Royce Gracie) a sagrar-se vencedor no Octógono, ainda no modelo de fazer três lutas, numa noite.

Diferentemente de Royce, porém, Ruas apresentou-se como um lutador eclético, que vencia, tanto em pé, quanto no chão; tanto na trocação (striking), quanto no agarrado (grappling).

Aliás, é difícil de estimar a importância do impacto de Marco Ruas no cenário do UFC.

Assim como, não seria exagero algum considerar que foi o eclético e dinâmico estilo de Ruas, aquele que inaugurou o formato que consolidaria o UFC como o maior evento e o “m.m.a.” (mixed-martial-arts, uma versão globalizada do nosso “vale-tudo” brasileiro) como esporte de luta de maior popularidade no mundo.

Igualmente, o cartel de Marco Ruas, na fase pioneira do UFC e do nascente mma, em seus primeiros eventos, foi incomparável, para aquele momento:

A Formação de Campeões

Ruas destacou-se não só como lutador pioneiro e “lenda-viva” do vale-tudo e do MMA, mas também como Mestre e como treinador, tendo formado outros grandes campeões, como Pedro Rizzo e Renato Babalu.

Todavia, o fato de ter começado a carreira classificado como “oponente do jiu-jitsu” levou a alguns debates sobre a sua competência no jiu-jitsu.

Faixa-preta de Jiu-Jitsu

Além de ter treinado judô/jiu-jitsu desde criança com o primo de seu pai Vinícius Ruas, passou a treinar jiu-jitsu por um tempo com o Mestre Oswaldo Alves e até representou o jiu-jitsu em uma luta em Manaus, nos anos 1990, até que o Mestre Oswaldo teria sido proibido de mantê-lo no grupo.

Mais adiante, após ajudar nos treinos ao Mestre Joe Moreira, este graduou-lhe faixa-preta em jiu-jitsu, o que chegou a ser contestada por alguns, e aceito, relativamente, com certo desdém pelo próprio Ruas.

Além disso, Moreira garante que quem se dispuser a “testar” o seu jiu-jitsu irá encontrar uma pedreira.

Ruas, em seu próprio modo de definir-se, sempre se proclamou lutador “de vale-tudo”, e Mestre do seu próprio “Ruas Vale-Tudo”, que é o modo como sintetizou a sua vasta e eclética experiência nas artes marciais e nos esportes de combate.

Seja como for, ele preferiu manter o reconhecimento ao valor dos elementos de todas as lutas, cada qual em algum aspecto, para o cenário do vale-tudo.

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