Grão-Mestre ÁLVARO BARRETO fala da Essência do JIU-JITSU e comenta técnica de RANI YAHYA.

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A Essência do Jiu-Jitsu perpassa a ideia de equilíbrio.

Porque as Artes Marciais ultrapassam em muito a ideia de ser uma atividade física porque possui, imbricadas em seus ensinamentos práticos e teóricos, um modo de vida que se manifesta nas diversas situações do dia e se revela em forma única de ser.

Assim, o praticante aprende a integrar harmonicamente o corpo e a mente, por meio da prática e da filosofia que molda os golpes e as defesas de uma arte marcial.

Daí, a escolha do mestre deve ser cautelosa porque ele será o facilitador e o mentor nesse caminho evolutivo.

Docendo, discimus, ensinando, aprendemos.

Por isso, o sensei não treina com o aluno, ele treina o aluno.

Desse modo, um mestre de Artes Marciais ensina de forma equilibrada e honesta as técnicas que levarão o aluno a se aperfeiçoar, ao mesmo tempo em que mostra que o processo, o caminhar não deve ser menosprezado pelo desejo de se chegar a perfeição.

Isso porque, a perfeição é um ideal inexistente, mas que deve ser perseguido com paixão, entusiasmo e integridade.

Portanto, na trajetória rumo a excelência, o artista marcial aprende a ser concentrado, relaxado e ao mesmo tempo atento, presente.

Sempre discernindo qual a melhor técnica, a melhor escolha para vivenciar com riqueza os momentos da vida.

 

A história de Alvaro Barreto –

Por Carlos Eduardo Nogueira Loddo, pesquisador da história das lutas no Brasil.

Álvaro Cláudio de Mello Barreto nasceu em setembro de 1941, tendo portanto pouco mais de dez anos de idade nos inícios de 1952, quando integrou a famosa Academia Gracie, recém-fundada na Av. Rio Branco do Rio de Janeiro.

Levado à Academia Gracie pelo exemplo de seu irmão dez anos mais velho, o famosíssimo João Alberto Barreto, um dos melhores alunos da Família Gracie de todos os tempos, Álvaro ainda veria também seu irmão mais novo, Sérgio Barreto, integrar à Academia Gracie, e assim, os Barreto consolidaram a parceria com os Gracie, seus heróis e mentores.

Tendo acompanhado o desenrolar glorioso da história da Academia Gracie nos anos 1950, acompanhando o seu próprio crescimento, foi natural que o jovem Álvaro Barreto logo tivesse encontrado seu caminho como instrutor da Academia, na virada para os anos 1960, até que, quando se encaminhou para os estudos em educação física, começou a alçar vôos próprios.

Deu então aulas em diversos locais; como a Academia Hélio Vígio, e também, em colégio em Fortaleza dirigido por seu pai, o educador Antônio Carlos de Mello Barreto; assim como na Academia João Alberto Barreto, de seu irmão, na Av. Nossa Senhora de Copacabana.

Em 1968, inaugurou a sua própria Academia Corpo Quatro, na Rua Francisco Sá, em Copacabana, uma das pioneiras daquele período, quando se iniciava nova etapa do jiu-jitsu esportivo, com a criação da Federação de Jiu-Jitsu da Guanabara (fundada em 1967).

Tendo tido como principais influências técnicas, além do seu irmão João Alberto Barreto, a principal delas talvez tenha sido o Grande-Mestre Hélio Gracie.

Assim, o Mestre Álvaro Barreto levou adiante a metodologia Gracie de jiu-jitsu, dando ênfase em defesa-pessoal, assim como na luta competitiva; aplicando também a sua experiência pessoal em educação física, cada vez mais voltada para o foco no ensino e na psicomotricidade humana, estudo que culminaria com seu Mestrado sobre motricidade humana, concluído em 2003.

Formou pessoalmente cerca de 20 faixas-pretas (incluindo Sylvio Behring, Guilherme Machado, Cláudio Rego, Wagner Cardoso, José Roberto de Mello Barreto – seu sobrinho -, Roberto Macedo e Francisco Fontenelle) e foi indiretamente responsável pela formação de mais de 300 dos mais importantes nomes do jiu-jitsu, incluindo o grande nome do UFC, Fabrício Werdum (formado por Sylvio Behring).

 

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