O Uso de Psicotrópicos pode levar à Demência

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Pesquisas da atualidade tem comprovado cada vez mais que o uso de psicotrópicos pode levar à demência, como denuncia há muitos anos do Dr Peter Breggin.

Antes de mais nada, é crucial compreender a trajetória e a influência de Peter Breggin na psiquiatria moderna.

Ao longo de décadas, Breggin tem sido um crítico veemente das abordagens tradicionais da psiquiatria, especialmente no que diz respeito ao uso de medicação psicotrópica e tratamentos invasivos como o eletrochoque.

Em sua obra seminal “Psiquiatria Tóxica: Por que a terapia, a empatia e o amor devem substituir as drogas, o eletrochoque e as teorias bioquímicas da Nova Psiquiatria”, ele argumenta que essas práticas não apenas falham em tratar efetivamente os pacientes, mas frequentemente agravam seus problemas.

Atualizando sua visão para 2024, Breggin continua a enfatizar a necessidade de abordagens humanísticas e empáticas na prática psiquiátrica.

Histórico e Contexto

Em primeiro lugar, vale a pena revisitar as premissas básicas da crítica de Breggin às práticas psiquiátricas convencionais.

Desde a publicação de “Psiquiatria Tóxica” em 1991, ele tem argumentado que a psiquiatria moderna, ao focar quase exclusivamente em soluções farmacológicas e biológicas, negligencia o aspecto humano e relacional do tratamento.

Ele sustenta que os medicamentos psicotrópicos, ao invés de corrigirem desequilíbrios bioquímicos hipotéticos, muitas vezes induzem um estado de supressão emocional e cognitiva, mascarando sintomas sem tratar as causas subjacentes.

Evidências Atuais

Ademais, pesquisas recentes continuam a corroborar algumas das preocupações levantadas por Breggin.

Estudos de longo prazo sobre o uso de antidepressivos, antipsicóticos e outras drogas psiquiátricas revelam que esses medicamentos podem levar a efeitos adversos significativos, incluindo dependência, síndrome de abstinência e uma diminuição na qualidade de vida dos pacientes.

Por exemplo, uma meta-análise publicada em 2023 indicou que o uso prolongado de antipsicóticos está associado a um aumento na mortalidade e a uma deterioração cognitiva progressiva em muitos pacientes.

Alternativas Terapêuticas

Além disso, Breggin destaca a importância de abordagens terapêuticas não farmacológicas.

Em suas pesquisas mais recentes, ele enfatiza o valor da terapia centrada na pessoa, que prioriza a construção de uma relação terapêutica de confiança e empatia entre o paciente e o terapeuta. Ele argumenta que essa abordagem pode ser mais eficaz a longo prazo para ajudar os indivíduos a lidar com suas dificuldades emocionais e psicológicas.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), a terapia de aceitação e compromisso (ACT) e a terapia focada na compaixão são alguns dos métodos que têm demonstrado resultados promissores sem os efeitos colaterais associados aos tratamentos medicamentosos.

Críticas às Teorias Bioquímicas

Por outro lado, Breggin continua a criticar as teorias bioquímicas que dominam a psiquiatria contemporânea. Ele aponta que, apesar de décadas de pesquisa, não há evidências conclusivas de que desequilíbrios químicos específicos no cérebro sejam a causa principal de transtornos mentais.

Estudos recentes de neurociência sugerem que a mente humana é muito mais complexa e que fatores psicológicos, sociais e ambientais desempenham um papel crucial na saúde mental.

Em 2024, a visão de Breggin é reforçada por um corpo crescente de pesquisa que apoia a noção de que intervenções psicossociais podem ser mais benéficas do que o simples ajuste de neurotransmissores.

O Papel do Eletrochoque

Nesse ínterim, é essencial abordar a posição de Breggin sobre o eletrochoque (terapia eletroconvulsiva – TEC).

Ele argumenta que a TEC, embora ainda praticada, é uma abordagem extremamente invasiva que pode causar danos cerebrais permanentes e deterioração cognitiva.

Estudos recentes continuam a apoiar a preocupação de Breggin, mostrando que os efeitos adversos do eletrochoque podem superar os benefícios percebidos, particularmente em termos de memória e função cognitiva. Em vez de TEC, Breggin propõe intervenções menos invasivas e mais humanísticas.

Empatia e Amor na Prática Psiquiátrica

Simultaneamente, um dos pilares da filosofia de Breggin é o papel crucial da empatia e do amor no tratamento psiquiátrico.

Ele argumenta que a cura verdadeira só pode ocorrer em um ambiente onde o paciente se sinta genuinamente compreendido e apoiado. A empatia, de acordo com Breggin, não é apenas uma ferramenta terapêutica, mas um imperativo moral.

Em 2024, essa abordagem ganha ainda mais relevância à medida que a saúde mental é cada vez mais reconhecida como um fenômeno profundamente interconectado com o bem-estar emocional e social.

Desafios e Perspectivas Futuras

Entretanto, é importante reconhecer os desafios enfrentados pela abordagem defendida por Breggin.

A indústria farmacêutica possui uma influência considerável na formação das práticas psiquiátricas e na pesquisa científica.

Mudanças sistêmicas são necessárias para que as abordagens humanísticas ganhem mais espaço.

No entanto, Breggin permanece otimista, acreditando que um movimento crescente de profissionais de saúde mental e pacientes está começando a questionar a sabedoria convencional e a buscar alternativas mais holísticas e compassivas.

Visão Humanística

Por fim, a visão atualizada de Peter Breggin sobre a psiquiatria em 2024 reforça a necessidade de uma revolução na forma como tratamos a saúde mental.

Sua obra “Psiquiatria Tóxica” continua a ser um marco na crítica às práticas convencionais e um chamado à ação para um modelo mais humanístico e empático.

A substituição de drogas, eletrochoque e teorias bioquímicas por terapia, empatia e amor não é apenas uma mudança de método, mas uma transformação fundamental na compreensão do que significa ser humano e sofrer emocionalmente.

É uma visão que, apesar dos desafios, promete um futuro mais esperançoso e compassivo para a psiquiatria

 

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