Sua autoavaliação é Coerente com a que fazem de Você?

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Sua autoavaliação é coerente? Você consegue vê em si mesmo o que as outras pessoas veem? Será que uma sincera avaliação dos outros em relação a você, o ajudaria a alinhar seus valores com os comportamentos que pratica?

Inicialmente, convém refletir sobre a importância da autoavaliação e o equilíbrio necessário entre a percepção que temos de nós mesmos e a forma como somos vistos pelos demais.

Tanto Carl Rogers quanto Jordan Peterson enfatizam que o autoconhecimento e a abertura para críticas construtivas são fundamentais para o crescimento pessoal, evitando a queda da autoestima decorrente de uma visão distorcida ou incompleta de nossa própria identidade.

 

A Importância da Autoavaliação

Primeiramente, é imprescindível que cada indivíduo se esforce para conhecer a si mesmo. Conforme ensina Carl Rogers, a congruência entre o self real e o self ideal é determinante para que possamos viver de forma plena e autêntica.

Assim, quando nos alinhamos à nossa verdadeira identidade, somos menos suscetíveis à influência negativa de críticas infundadas e mais capazes de discernir quais aspectos de nosso comportamento necessitam de mudança para o aprimoramento pessoal.

Ademais, a capacidade de ouvir o que os outros dizem sobre nós pode revelar detalhes que não conseguimos perceber sozinhos. Dessa forma, a autoavaliação não se encerra na análise interna, mas também inclui a receptividade às percepções alheias, que frequentemente apontam falhas ou potencialidades que podem passar despercebidas.

Essa prática de escuta ativa pode evitar uma autoestima abalada e promover a melhoria contínua de nossos comportamentos e atitudes.

O Equilíbrio entre Autoimagem e Percepção Externa

Além disso, ressalta-se que é comum haver discrepâncias entre a autoimagem que cultivamos e a imagem que os outros têm de nós. Em muitos casos, enquanto nos mostramos mais brandos ou positivos em nossa autoavaliação, aqueles que nos observam podem identificar comportamentos ou atitudes que carecem de uma reflexão crítica.

Carl Rogers, ao enfatizar a importância da aceitação positiva incondicional, defende que reconhecer e integrar esses feedbacks é essencial para alcançar uma personalidade equilibrada e autêntica.

Autoresponsabilidade e Abertura às Críticas

Por outro lado, Jordan Peterson reforça a ideia de que a autorresponsabilidade é um pilar imprescindível para o desenvolvimento pessoal. Ouvir as críticas dos outros, especialmente quando fundamentadas em conselhos sábios, é parte de um processo de amadurecimento.

Assim, quando ignoramos esses feedbacks, podemos perpetuar comportamentos prejudiciais e fechar os olhos para oportunidades de melhoria. Ao reconhecer que a sabedoria muitas vezes está presente na diversidade de opiniões, abrimo-nos a um aprendizado contínuo, que nos permite corrigir erros e aprimorar nossas relações pessoais e profissionais.

Experiência no Projeto Social

No tocante à prática, recordo uma experiência que exemplifica vividamente essa temática. Em um projeto social que eu coordenava, onde oferecíamos aulas de informática, atividades lúdicas, artes marciais, atendimento psicológico, reforço escolar, alimentação e uniformes gratuitos, uma situação inesperada evidenciou a ausência de autocrítica e a agressividade na imposição de opiniões.

Primeiramente, uma senhora, tia de uma menina que havia se matriculado naquela semana, irrompeu no ambiente do projeto aos berros. Ela reclamava veementemente que sua sobrinha havia recebido uma camiseta de segunda mão para poder participar de um evento que aconteceria no final de semana. A camiseta era usada para identificar as crianças. Tal peça, de segunda mão e designada como medida temporária enquanto as novas camisetas não chegavam, foi alvo de uma crítica desproporcional.

Ademais, a tia, ao afirmar que “nem Cristo agradou a todos”, demonstrava não somente falta de educação e de sensibilidade, mas também uma ausência de autocrítica, pois julgava ter o direito de manifestar sua insatisfação de forma agressiva e sem ponderação.

Em seguida, a situação se agravou ao ponto de impactar a participação da menina no projeto. Devido à postura inadequada e autorreferencial da tia, que julgava possuir a autoridade para impor seu ponto de vista sem considerar a utilidade das críticas construtivas, a decisão tomada foi de afastar a criança do projeto.

Essa medida refletiu a necessidade de preservar um ambiente saudável e de demonstrar que atitudes desprovidas de sensatez e responsabilidade não podem ser toleradas, sobretudo em espaços voltados para o desenvolvimento integral e o bem-estar.

Autoavaliação e Autoresponsabilidade

Por fim, conclui-se que a prática da autoavaliação, aliada à autoresponsabilidade, é imprescindível para o desenvolvimento pessoal e para a manutenção de relacionamentos saudáveis.

Neste sentido, tanto Carl Rogers quanto Jordan Peterson nos ensinam que reconhecer a realidade de nossos comportamentos e estar aberto às críticas construtivas é o caminho para uma vida mais equilibrada e autêntica.

Dessa forma, ao alinhar a forma como nos vemos à percepção dos outros, promovemos uma melhoria contínua que beneficia não apenas a nós mesmos, mas também a coletividade. Afinal, na diversidade de conselhos reside a sabedoria necessária para aprimorarmos nossa jornada pessoal e profissional.

 

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