Você é guiado pelo Paradigma da Urgência ou da Importância?

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Do Ditado da Correria ao Norte Autêntico: O Paradigma da urgência e da Importância, segundo Stephen Covey

1. A convocação à reflexão profunda

Inicialmente, convém recordar a distinção essencial entre paradigma da urgência e da importância no cerne do pensamento de Stephen Covey. Ele define tarefas urgentes como aquelas que exigem atenção imediata, visíveis, muitas vezes impostas por fatores externos — enquanto que o que é realmente importante refere-se ao que contribui para nossa missão, valores e objetivos de longo prazo.

Além disso, em seu livro First Things First, Covey adverte sobre a “dependência da urgência” — uma compulsão que nos mantém num ciclo vicioso de reação emocional e agitação constante, impedindo-nos de dedicar tempo ao que verdadeiramente importa.

2. Depois: A arquitetura do tempo como escolha consciente

Por conseguinte, surge a matriz de gerenciamento do tempo — aplicada por Covey como ferramenta reflexiva e prática. Ela divide atividades em quatro quadrantes:

  • Quadrante I: Urgente e Importante — crises, prazos críticos.
  • Quadrante II: Importante, mas não Urgente — planejamento, crescimento, relacionamentos.
  • Quadrante III: Urgente, mas Não Importante — interrupções, distrações.
  • Quadrante IV: Nem Urgente nem Importante — trivialidades e perda de tempo.

Destarte, segundo Covey, a verdadeira eficácia advém do cultivo consciente do Quadrante II, pois nele residem as ações que moldam nosso legado, saúde, sabedoria e conexões humanas.

Além disso, a metáfora dos “big rocks” (grandes pedras) ilustra que, se enchermos nossa vida com areia e cascalho — tarefas triviais — não haverá espaço para o que realmente importa..

3. Bússola e relógio — navegando com propósito

Por outro lado, Covey contrapõe o uso do relógio — símbolo da urgência e da gestão mecanicista — à bússola, metáfora do propósito, da missão, dos valores que norteiam nossas escolhas..

A partir disso, ele nos alerta: viver guiado pelo relógio é sucumbir ao senso de afazeres imediatos. Em vez disso, devemos alinhar nossas atitudes às diretrizes internas — aos princípios que nos ajudam a gerir nossa vida de forma íntegra e autêntica.

4. Fundamentação filosófica e propósito existencial

Logo, o paradigma da importância perpassa escolhas filosóficas profundas. Covey propõe que nossas ações sejam orientadas por princípios universais e atemporais — a ética do caráter — em vez de reativas à ética da personalidade.

De forma significativa, ele ressalta a necessidade de estabelecer uma missão pessoal — uma declaração de valores e propósitos que permita avaliar cada ação, cada tarefa, frente ao critério do que é essencial para nossa vida.

Assim, viver segundo o paradigma da importância implica reconhecer que “quase tudo que parece urgente não é importante” e, inversamente, “quase tudo que é realmente importante nunca é urgente”.

5. Do paradigma à prática — técnicas contemporâneas

Em termos práticos e atuais, seguir a filosofia de Covey requer:

  1. Planejamento semanal: reservar tempo para as “grandes pedras” — projetos pessoais, saúde, relacionamentos — antes de preencher a agenda com urgências.
  2. Definição de papéis de vida: considerar cada aspecto importante (família, trabalho, comunidade) e estabelecer metas significativas para cada um, criando equilíbrio.
  3. Consciência e escolha: manter o momento de escolha consciente diante da urgência — um teste à nossa integridade e ao alinhamento com o verdadeiro norte.

6. Por fim: Visão contemporânea — urgência digital, burnout e cura

Finalmente, no mundo atual marcado pelo excesso de estímulos, notificações constantes e urgências artificiais — sobretudo oriundas de tecnologia e redes sociais —, o paradigma da urgência é ampliado e quase intrínseco à vida cotidiana.

Contudo, aplicando a filosofia de Covey hoje:

  • Podemos usar técnicas como “desintoxicação digital”, “pomodoro consciente” e “momentos de atenção plena” para resguardar o Quadrante II.
  • Recuperar a dignidade do tempo pessoal — não como escassez, mas como campo de criatividade, conexão e liberdade.
  • Investir no cultivo interior: silêncio, reflexão, arte, diálogo significativo — aspectos que validam a vida além da pressa.

Síntese reflexiva

De forma majestosa, Stephen Covey instiga-nos a trocar o dilema da urgência pela sabedoria da importância: ir além da reação veloz, do imediatismo estressado, para construir uma existência guiada por intenção, profundidade e legado.

Portanto, viver o Paradigma da Importância é afirmar que somos sujeitos de nossa história — e não personagens numa maratona de demandas exteriores.

Então, você tem se guiado mais pelo paradigma da urgência ou da importância?


 

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