Acaricie um Gato ao Encontrar um na Rua

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Acaricie um Gato ao Encontrar um na Rua: A Sabedoria de Jordan Peterson sobre Sofrimento, Limitação e Beleza no Caos.

Introdução: Entre o Sofrimento e a Esperança

Inicialmente, ao deparar-se com a expressão “Acaricie um gato ao encontrar um na rua”, pode-se imaginar um gesto trivial ou uma excentricidade. Contudo, para o psicólogo clínico e professor Jordan B. Peterson, essa metáfora encerra uma profunda reflexão sobre a condição humana diante do sofrimento, da fragilidade e da busca por significado.

Essa é a 12ª e última regra de seu livro 12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos, obra que se tornou referência mundial ao propor um guia ético e psicológico para enfrentar os desafios existenciais.

A Vida como Inevitável Sofrimento

Primeiramente, Peterson parte do princípio de que o sofrimento é inerente à existência humana. Inspirado por tradições religiosas e filosóficas, como o cristianismo e o budismo, ele argumenta que a dor, a perda e a limitação são partes constitutivas da vida.

Essa visão é ilustrada por sua experiência pessoal com a filha Mikhaila, diagnosticada ainda na infância com artrite idiopática juvenil poliarticular grave, uma condição que exigiu múltiplas cirurgias e tratamentos dolorosos. A convivência com essa realidade levou Peterson a refletir sobre a necessidade de aceitar o sofrimento como parte do ser, e não como uma anomalia a ser eliminada.

A Metáfora do Gato: Encontrando Beleza no Caos

Posteriormente, a metáfora de acariciar um gato ao encontrá-lo na rua simboliza a importância de reconhecer e valorizar os pequenos momentos de beleza e consolo que a vida oferece, mesmo em meio ao caos. Gatos são animais imprevisíveis e independentes; sua disposição para receber carinho é rara e espontânea.

Assim, quando um gato se aproxima e permite ser acariciado, representa uma oportunidade única de conexão e prazer. Peterson utiliza essa imagem para enfatizar que, mesmo nos períodos mais sombrios, é possível encontrar instantes de alívio e alegria que nos ajudam a perseverar.

A Limitação como Fonte de Significado

Além disso, Peterson destaca que as limitações humanas não são apenas fontes de sofrimento, mas também de significado. Ele argumenta que a ausência de limitações tornaria a vida insípida e desprovida de propósito.

Para ilustrar, cita o exemplo do Super-Homem, personagem que perdeu popularidade ao tornar-se invencível, recuperando o interesse do público apenas quando foi reintroduzida a kryptonita, sua fraqueza. Essa analogia serve para demonstrar que são os desafios e as vulnerabilidades que conferem profundidade e valor às experiências humanas.

A Responsabilidade de Viver Apesar da Dor

Consequentemente, Peterson adverte contra a tentação de sucumbir ao niilismo ou ao ressentimento diante do sofrimento. Ele enfatiza que odiar a vida ou desprezá-la, mesmo em face de dores genuínas, apenas agrava o sofrimento e torna a existência insuportável.

Em vez disso, propõe que se assuma a responsabilidade de continuar vivendo, realizando as tarefas cotidianas e buscando sentido, mesmo quando confrontado com catástrofes pessoais. Essa postura ativa diante da dor é fundamental para manter a integridade psicológica e emocional.

A Importância da Atenção Plena e da Gratidão

Ademais, a regra de acariciar um gato ao encontrá-lo na rua também remete à prática da atenção plena e da gratidão. Peterson sugere que, ao cultivar a consciência dos pequenos prazeres e belezas do cotidiano, desenvolvemos resiliência e capacidade de enfrentar as adversidades.

Observar uma flor, apreciar o pôr do sol ou saborear uma xícara de café são exemplos de experiências simples que podem proporcionar conforto e renovar nossas energias emocionais. Essa atitude de gratidão e presença no momento presente é essencial para manter o equilíbrio em tempos difíceis.

A Sabedoria de Viver um Dia de Cada Vez

Por fim, Peterson reforça a importância de viver um dia de cada vez, especialmente durante períodos de sofrimento intenso. Ele cita o versículo bíblico de Mateus 6:34: “Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal.” Essa perspectiva encoraja a concentrar-se nas tarefas e desafios imediatos, evitando a sobrecarga de preocupações futuras que podem paralisar e aumentar a angústia. Ao focar no presente, é possível encontrar forças para continuar e superar as dificuldades.

Acariciar o Gato como Ato de Amor à Vida

Em síntese, a 12ª regra de Jordan Peterson nos convida a reconhecer a inevitabilidade do sofrimento, aceitar nossas limitações e encontrar beleza nas pequenas coisas da vida. A metáfora de acariciar um gato ao encontrá-lo na rua simboliza a importância de estar atento às oportunidades de alegria e consolo que surgem inesperadamente.

Ao adotar essa postura, desenvolvemos resiliência, gratidão e um senso mais profundo de propósito, capacitando-nos a enfrentar os desafios da existência com coragem e esperança.

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