Superação: Acessibilidade, um Longo Caminho a Percorrer

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Superação: Acessibilidade – Recentemente, aconteceram as paralimpíadas, realizadas em Tóquio, no Japão. E os atletas brasileiros apresentaram uma performance exemplar. Mostraram a todos nós a capacidade de enfrentar e superar desafios imensos.

Afinal, superação é a principal característica desses verdadeiros heróis e pode servir, com toda certeza, de exemplo para todos nós que, muitas vezes, achamos difícil enfrentar desafios.

Nossos atletas apresentaram soberba performance nas paralimpíadas de 2021. E é preciso render as devidas homenagens a esses brasileiros e brasileiras tão especiais.

Aliás, o Brasil conquistou 72 medalhas em Tóquio. Ao todo, foram 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Nossos atletas ultrapassaram a marca de 100 medalhas em jogos Paralímpicos!

Antes de mais nada, convém ressaltar que os Jogos tiveram 100% de suas medalhas fabricadas com metais reaproveitados do lixo eletrônico.

Também é sabido que uma quantidade muito pequena de ouro e cobre estão contidos nos aparelhos eletrônicos.

Tecnologia para Reutilização

Assim, dispositivos como celulares e computadores foram desmontados no Japão para reutilizar ouro, prata e bronze, presentes em componentes como as placas de circuito. Smartphones e PCs possuem pequenas quantidades dos metais utilizados nas medalhas em suas placas-mães, que são a base para conectar outros itens.

Então, para conseguir fazer aproximadamente 5.000 medalhas para os Jogos, a organização do evento precisou recolher uma quantidade enorme de lixo eletrônico.

Ou seja, foram mais de 6 milhões de telefones celulares usados e mais de 78 toneladas de computadores, tablets, monitores e outros aparelhos antigos ou quebrados.

Isso porque as medalhas pesam praticamente meio quilo, mas a composição de cada uma varia:

De acordo com os organizadores, as de ouro foram feitas com 550 gramas de prata reciclada coberta por 6 gramas de ouro, também reciclado; as de prata foram produzidas com 550 gramas do próprio material; as de bronze com 450 gramas de bronze vermelho.

Dessa forma, as coletas foram realizadas nas lojas da NTT DoCoMo, principal operadora de celular país.

Além disso, mais de 90% das autoridades municipais em todo o país (um total de 1.621) atuaram como pontos de entrega de dispositivos eletrônicos.

Portanto, os dispositivos foram recolhidos entre abril de 2017 e março de 2019 em mais de 18.000 locais espalhados pelo Japão.

No total, foram extraídos a partir do lixo eletrônico:

  • 32 quilos de ouro;
  • 500 quilos de prata;
  • 200 quilos de bronze.

Como vimos, a tecnologia se desenvolve para melhorar a economia e produzir bem-estar social.

Igualmente, sabemos também que inúmeras inovações surgem de eventos como as olimpíadas, visando otimizar processos, gerar riqueza e melhoria de vida para a sociedade.

Censo do IBGE dos Deficientes Físicos

Logo, diante de tantas inovações e de tão notável feito de nossos atletas, é importante fazermos uma reflexão sobre a situação de milhões de brasileiros que tem alguma deficiência física.

Pois, segundo o último censo demográfico do IBGE, realizado em 2010, 45.606.048 milhões de brasileiros tinham algum tipo de deficiência física.

Em 2018, contudo, o IBGE fez uma releitura desses dados utilizando critérios do chamado Grupo de Washington, formado por representantes e estatísticos das Nações Unidas.

E, segundo esse novo recorte – que considera apenas quem relata muita dificuldade ou incapacidade total para as mesmas atividades levantadas no Censo de 2010 –, são 12,7 milhões de brasileiros com deficiência, 6,7% da população.

Como resultado, pesquisa do IBGE aponta que a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho ainda é um obstáculo.

Apenas 28,3% delas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade) se posicionam na força de trabalho brasileira.

Definitivamente, a desigualdade também aparece no nível de escolaridade. Quase 68% da população com deficiência não tem instrução ou possui o ensino fundamental incompleto.

Acessibilidade e Desenvolvimento da Riqueza do País

Em síntese, uma séria questão ainda preocupa muito: porque muitos dos avanços previstos para proteger e melhorar a vida dos deficientes ainda não são cumpridos a contento, não obstante o Brasil dispor de várias leis para protege-los?

Sobretudo no que se refere à mobilidade e à acessibilidade, as cidades e seus serviços têm muito que se transformar e aperfeiçoar, para atender as necessidades de tanta gente, que precisa de atenção especial do Estado e da sociedade.

Afinal, é importante considerar que o deficiente físico é um cidadão que tem necessidades especiais e que, se bem atendidas, gerarão riqueza, emprego e renda, pois sempre demandarão inovações tecnológicas, novos equipamentos e serviços especializados.

Acima de tudo não podem ser tratados apenas como despesa, mas sim como geradores de riqueza, pelas peculiaridades da sua vida e necessidades de consumo.

Da mesma forma que nossos brilhantes atletas paralímpicos superam dificuldades imensas e atingem novos patamares, quebram recordes e se posicionam como verdadeiros heróis nacionais, temos que trabalhar para que sejam cumpridas as leis que os protegem.

Pois, somente quando a sociedade e o Estado conseguirem dar aos cidadãos o atendimento necessário e conforme suas necessidades, teremos uma sociedade equânime e harmoniosa.

Que nossos atletas paralímpicos continuem brilhando não só como estrelas esportivas, mas que nos iluminem e nos tragam cada vez mais sabedoria e competência para trabalharmos por um Brasil bem melhor!

 

 

 

 

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